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6 a 9/4 - Congresso Wedding Brasil - São Paulo/SP

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Passando a régua em 2008

2008 vai deixar saudades. Boa hora que fui criar este Blog e escrever para lembrar e relembrar sobre todos os kilometros rodados neste ano. Caso é que peguei forte no que se diz viajar sobre duas rodas. Moto tenho desde meus 17 anos, mas nunca tinha encarado o espírito do motociclismo de tal forma.

Vamos aos números:

1 - 3º Moto Amizade - Pinhalzinho/SC - 1150 km
2 - 7º Moto Vale - Indaial/SC - 260 km
3 - Arrancadão do Vale - Itajaí/SC - 134 km
4 - Motocada até Lages/SC – 684 km
5 - 3º Itajaí Mega Moto - Itajaí/SC – 72 km
6 - 3º Encontro Nacional de Motociclistas - Brusque/SC
7 - Balneário de Guaratuba/PR – 582 km
8 - 13º Moto Neve - Lages/SC – 683 km
9 - 2º Moto Fest - São João Batista/SC – 50 km
10 - 8º Festival Motociclístico - Blumenau/SC – 100 km
11 - 11º MotoMix – Criciuma/SC – 756 km
12 - Semana em Xanxerê/SC – 1020 km
13 - 7º Moto Show do Mercosul - Pelotas/RS – 1940 km
14 - 1º Encontro Internacional de Balneário Camboriú – 84 km
15 - 7º Moto Verão - Porto Belo/SC – 150 km
16 - 11º Moto Laguna - Laguna/SC – 497 km

TOTAL: 8477 km, ou seriam 8477 motivos para sorrir?

Do Rio Grande do Sul ao Paraná...
Nenhuma multa! Nenhum acidente!
Muitas amizades, muitas cidades, muitas saudades e se bem lembro nenhuma inimizade.
Encontros bons, encontros ruins, muito calor, muito frio, cerveja quente, cerveja gelada.
Praia, serra, cidade, campo.

2007 é o ano da moto, 2008 é o ano que se vai, e 2009 é hora de repetir tudo novamente.

Um abraço a todos que encontrei por esses caminhos, que troquei informações, experiências, conselhos, dicas, (seja em encontros, fóruns, msn, blogs), e a todos os que irei encontrar em 2009.

Primo Tacca Neto

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

11º Moto Laguna - Laguna/SC

Percorridos: 497 km
Acumulados: 8477 km

The last party...

O encontro de Laguna é um caso a parte, preferido de muitos, mas ao mesmo tempo, muitos correm léguas dele. Sempre no inicio de dezembro, fechando a temporada de encontros e abrindo a temporada de verão. Realizado numa das mais belas e famosas praias de Santa Catarina, é um prato cheio pra quem gosta de sol, calor, cerveja, música e festa 24 h.

Realmente quem está acostumado a ir aqueles encontros aonde tem bandinha meia-boca tocando Creedence, Steppen Wolf, barraquinha do Capeta, lugarzinho pra sentar, vai se sentir um pouco chocado ao chegar ao encontro de laguna. Vou passar um apanhado geral: Imagine uma Rave de três dias e três noites na beira da praia. Captou? Agora imagine poder circular pela cidade sem capacete, 99% das motos são bikes, acordar de frente pro mar, cerveja gelada no café, almoço e janta. Pronto, é isso que eu tenho a dizer do encontro, é a vibe de muitos, mas não dá liga pra outros.

Não pense que é o melhor lugar do mundo pra sua filha de 15 anos ir (risos), pela guerra de egos muitas vezes, indivíduos partem para as vias de fato, muitos perdem a cabeça, perdem moto, perdem pneus, pneus ponteiras. É bom ficar de olhos bem abertos lá. Veja bem, essa também não é a minha vibe, mas como em Santa Catarina chove há muito tempo, esse era o ultimo encontro do ano, o sol abriu, eu tinha mais é que ir né, aproveitar esses últimos dias.

Bom, não há muito o que falar, deixo um vídeo e fotos pra você conferir o que rolou por lá.



ROTA QUE FIZ:

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ALBUM DE FOTOS:

11º Moto Laguna


Abraço a todos.
Primo Tacca Neto

domingo, 30 de novembro de 2008

7º Moto Verão - Porto Belo/SC

Percorridos: 150 km
Acumulados: 7980 km

Em meio ao caos que meu estado (Santa Catarina) se encontra, resolvi mesmo debaixo de muita chuva ir para Porto Belo. Fui porque estava muito tempo sem andar de moto, quase ficando doente, e também, para prestigiá-los... Um ano inteiro os amigos de Porto Belo esperando para fazer o evento e nos dias que antecedem acontecem todos esses imprevistos. Foi o que mais foi falado por lá.

Pra variar meus amigos "roeram a corda" na ultima hora, como sempre né! Já ta virando rotina, mas peguei minhas coisas, minha capinha chuva, me arrumei e parti. O legal de viajar na chuva pra quem tem moto esportiva, é que são as unicas viagens no qual você vai curtindo a paisagem, vai fresquinho (praticamente com ar-condicionado) e devagar... Porque quando o asfalto está seco e tem sol, geralmente andamos feito doidos. Se molha? Sim... as mãos e os pés. Porque? Porque minhas botas e minhas luvas não são impermeáveis, caso contrário eu chegaria sequinho como se tivesse ido de carro.

Chegando no encontro, estava bem organizado. Claro que com um número de motociclistas muito reduzido por contas das chuvas e calamidades, isso ja era previsto. Mas um encontro completo para que chegou de fora, estacionamento seguro, guarda-volumes, polícia, ambulância, pista de wheelie, lojas, praça de alimentação e tudo mais...

Dado momento me ligaram de Brusque, dizendo pra eu voltar porque a chuva estava muito forte e tinha desmorronado uma encosta na entrada da cidade, aonde já não era possível passar. Juntei minhas coisas, despedi da galera e voltei com cuidado. E realmente, era muita chuva, quase não consegui entrar na cidade de moto, fiz praticamente um Jeep Raid de moto pra conseguir entrar e chegar até em casa. E neste dia realmente foi muito além da conta também, alagou aonde não tinha alagado, caiu o que ainda nao tinha caído, e o Neto de moto pelos encontros :0 :)

Mas enfim, tomara que as botas e as luvas sequem rápido pro próximo final de semana, já que teremos encontro em Laguna! Acho que um dos ultimos do ano!

ROTA QUE FIZ:

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ALBUM DE FOTOS:

7º Moto Verão - Porto Belo


Abraço
Primo Tacca Neto

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

1º Encontro Internacional de Balneário Camboriú

Percorridos: 84 km
Acumulados: 7830 km

Balneário como todos sabem é um dos lugares mais badalados do sul do país, cercado de belas paisagens, praias, cidades (porto belo, Itapema, Itajaí) e tudo mais, organizar um encontro nessa cidade deveria ter ao menos atrações que mantivessem o publico reunido no encontro, e não aconteceu nada disso. Lugar pequeno, na terra, organização bagunçada, banda ruim (singular porque só vi uma tocar), discussões envolvendo pessoal da organização, pessoal da organização que deveria estar trabalhando em prol do evento estava se divertindo, bebendo, pareciam pouco se importar em manter o pessoal aconchegado.

A guerra de egos de pessoas que procuram se mostrar pelo que tem gerou brigas desnecessárias, não vi um moto clube presente com bandeira levantada, não vi ninguém que não tivesse lá a turismo, fiquei um pouco, depois peguei minha moto e vazei...

O que valeu foi um cara de grupo StarBoys, que depois que todos terminaram suas apresentações na pista de manobras, ele simplesmente entrou com uma hornet e APAVOROU!!! Eu não sabia se filmava ou ficava olhando, porque o cara mandou ver animal!
No vídeo tem alguns momentos do encontro.

É isso, quando tiver encontro em Balneário novamente, venha conhecer a cidade.




ALBÚM DE FOTOS:

1º Encontro Balneário Camboriú


Abraço
Primo Tacca Neto

terça-feira, 4 de novembro de 2008

7º Moto Show do Mercosul - Pelotas/RS

Percorridos: 1940 km
Acumulados: 7746 km

Rio Grande, como tu és grande!!

E parti para meu primeiro encontro motociclistico no estado do RS, escolhi o MotoShow pelo que falavam de edições anteriores, já que o encontro do ano passado foi eleito o melhor do sul do país, e não foi atoa, pois foi um exemplo de organização, hospitalidade e espírito de irmandade.

Ultimamente aqui no sul, a chuva não para, quer dizer, durante a semana até dá um tempo, mas final de semana ela com certeza avacalha. A previsão como tantas outras era de chuva pro final de semana, e a viagem seria longa. Mas na quinta-feira comecei os planos, abri o Google maps defini a rota liguei para uns amigos já que não estava querendo rodar por estradas desconhecidas sozinho. Infelizmente ninguém poderia ir, porque eu teria que sair na sexta devido a distância do encontro. Mesmo assim, decidi que iria tocar até aonde pudesse, qualquer coisa pegava um hotel e dormia e continua no dia seguinte. Um fato interessante aconteceu, pelo Google maps eram 815 km da porta da minha casa até Pelotas, pelos meus cálculos em umas 9 horas eu conseguiria fazer essa distância. Na quinta arrumei a mochila “tanquiei” a moto peguei a câmera deixei tudo pronto e fui dormir, quer dizer... nem dormi pela ansiedade da viagem.

Sexta-feira cedo, 7:00 hrs acordei, tomei café, juntei tudo, arrumei na moto e fui. Percorri 15 km saindo de Brusque rumo a Vidal Ramos, de repente, sem mais nem menos a estrada não existia! Bonito né seu Google maps!!! O caboclo me diz: “Estrada até tem... mas é melhor o Sr ir de jipe... com essa tua moto você vai arrancar o motor”. Revoltado tive que voltar, troquei a rota e fui por Blumenau, isso aumentaria em 40 km a viagem e pra piorar começou a chover! Mas tudo bem. Mais atrasado do que nunca a previsão era almoçar em Lages, toquei por um caminho que já tinha feito antes, muito bonito por sinal cheio de curvas abasteci em Alfredo Wagner e toquei viagem. E o sol estava coisa mais linda, depois de abastecer devido as estradas ótimas e as retas gigantes, consegui chegar 11:30 em Lages, tive um bom tempo pro almoço, e abastecimento.

Toquei rumo a divisa, pois passaria por Vacaria/RS. Depois de Lages o cenário muda bastante as estradas pioram, os campos ficam mais abertos e a densidade demográfica é composta só por vacas... (risos). Cheguei à divisa, passei pela ponte e fui rumo a Vacaria, passei pelo que eles chamam de “Rota Campos de Cima da Serra”, campos abertos com pastagem para o gado, pouco movimento a maioria de caminhões, muito bonito não lembra o Brasil. Já no RS começou os pedágios, só que para a minha felicidade moto não paga, pode passar tranqüilo. Abasteci de novo em Vacaria, e toquei rumo a Caxias do Sul.

Até Campestre da Serra tudo normal, mas depois disso fui castigado por serra e mais serra e mais serra e curvas e curvas e curvas... Curvas essas acompanhadas por paredes de pedras e do outro lado um lindo penhasco, e claro, rodovia pedagiada, sempre em obras e asfaltinho coisa mais linda. Fui obrigado a inaugurar as joelheiras do meu macacão, trecho bastante cansativo e o sol, que estava forte. Parei em Caxias eram 15:15 da tarde. Já estava aborrecido, cansado, e sem saber quanto faltava. Abasteci, falei com o frentista e fui informado. Mais 400 km. Desespero bateu, liguei pro hotel, fiz reserva, montei na moto e lá fui eu. De Caxias rumo a Porto Alegre.

Descendo depois de Caxias, mais serras, mais curvas, mais velocidade lenta, mais joelho no chão. Mas tive um prazer enorme de passar pela tal da “Rota Romântica”, um dos mais belos caminhos que já passei, nem parecia o Brasil. E fui vencendo a serra, desfrutando da bela paisagem e notei muitos motociclistas por lá, a serra é ótima pra quem gosta de curvas. E cheguei em Porto Alegre, exausto... Andei pela primeira vez na famosa “free-way”, passei por um pedágio esse paguei R$ 3,25 e parei para abastecer em Barra do Ribeiro. Eram 17:00 hrs. Fiz um lanche, abasteci a moto e fiz a pergunta clássica: “Quanto falta para Pelotas?”. R: 220km. DESESPERO!

O Sol já estava baixando, montei na moto desanimado e disse: “Cheguei até aqui, então vamos...”. Pra minha sorte, eu nunca vi tanta reta na minha vida... Foram os 220 km mais longos, achei que nunca mais ia chegar. Até POA, tudo beleza, placas, tudo sinalizado, depois disso não tinha uma placa informando quanto faltava, ou onde eu estava. Lugar inóspito, lugar que se a moto quebrasse estava era ferrado. Mas enfim cheguei a dita cuja “Pelotas”.

Agora a segunda cagada do Sr Google Maps, segundo ele eram 855 km, mas na minha moto marcava 971 km!!! Faça o meu favor né seu Larry Page.


Pedi informações até o lugar do encontro, fui direto pra lá. Para a minha sorte, encontrei muita receptividade e muita hospitalidade do pessoal do encontro. Quando disse que fiz 971 km para vir até o encontro, fui muito bem recebido. Providenciaram hotel, me levaram até o hotel, jantei com o pessoal do moto grupo, conheci “os cabeças”. Fiquei por lá até meia noite e fui descansar. De volta ao hotel, banho e cama, melhor noite de sono do mundo.

Sábadão de encontro, tempo nublado, boi no rolete, e muita hospitalidade, novas amizades, amigos, figuraças como o tal do “Segovia”, encontro muito organizado, sem os “cachorro louco” (definição para molecada com cg metralhando), sem borrachão, sem zoeira, como eles definem: “Este é um encontro de motociclista para motociclista”.

A noite depois da janta teve premiação para motogrupos e motociclistas, até eu ganhei um troféu pela distância percorrida e por ir sozinho. E nesta noite já fui me despedindo dos amigos, agradeci por tudo. Fui pro hotel, descansei porque no domingo eram mais 971 km.

Acordei as 6:00, peguei as coisas, me despedi da galera do hotel, fui pro posto, abasteci, tomei café, respirei fundo e, pé na estrada... Foi sair de Pelotas a chuva começou e só foi parar em Rio do Sul, 800 km mais tarde. Por um lado não passei calor, vim no fresco, vim devagar, vim tranqüilo, casei menos e cheguei inteiro.

E aqui estou para contar, para que fiquei registrado, pois como me conheço um dia vou de alguns detalhes. Foi um ótima viagem, quebrei meu recorde de distancia percorrida em 1 dia, e também a maior distancia de uma viagem.

Sobre o encontro, se eu puder ano que vem estarei lá, valeu a pena todos os 1940 km percorridos. O pessoal ainda queria que eu ficasse pra ir ao encontro de Melo no Uruguai, mas aí era demais né... Ano que vem quem sabe eu me programe e faça isso.

Então é isso.

Um abraço a todos
Primo Tacca Neto

ROTA QUE FIZ:

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ÁLBUM DE FOTOS:

7º Moto Fest Pelotas

Semana em Xanxerê/SC

Percorridos: 1020 km
Acumulados: 5806 km

Tinha planos de viajar para o Rio grande, queria conhecê-lo de ponta a ponta, mas por conta das intermitentes chuvas a minha viagem foi por água a baixo literalmente. Na semana que eu partiria pra lá, o estado decretou estado de emergência em 11 cidades, deslizamentos interditaram estradas, ou seja, um fiasco em tanto.








Revisei a moto, troquei o pneu traseiro, deixei tudo prontinho, mas conta dos fatos veio então a mudança de planos, vamos até Xanxerê, casa de meus pais para uma semana confortável. Como era a semana de meu aniversário, aproveitei para ficar por lá, alisando a moto, descansando, momentos família.

Infelizmente não achei nenhum encontro por perto que eu pudesse ir, naquele final de semana além de não ter encontro só choveu, pra não contrariar. Semana tranqüila, de churrascos, jantas.









Que isso fique registrado como mais uma viagem, afinal fui de moto.



Um Abraço
Primo Tacca Neto

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Suporte para câmera

Pequeno "how-to" de como fazer um suporte para a sua câmera

1º - Defina aonde irá colocar o suporte, o ideal é entre os dois eixos pois a vibração é menor, neste caso o suporte será fixado sobre o bocal do tanque de combustível.














2º - Pequena chapa de ferro de 12 cm. Dobre as duas pontas e deixe em formato "S", vá dobrando e medindo sobre o bocal para ver em que altura vai ficar a câmera, principalmente se o ângulo de visão está como o desejado.














3º - Fure as pontas da chapa de ferro. Fure de um lado conforme o tamanho do parafuso do bocal do tanque e do outro conforme o parafuso de fixação da câmera.













4º - Peça ja lixada, pronta para pintura. Pinte da cor da sua moto ou preferência.















5º - No meu caso foi necessário comprar um parafuso maior (25mm x 5mm) que o original para dar melhor fixação do suporte.















6º - Corte um pedaço de cortiça (aquelas usadas para vedar junta de motor) e cole com silicone na parte de baixo do suporte para não riscar o bocal do tanque e ajudar a retirar um pouco da vibração.















7º - Parafuso para prender a câmera no suporte. Uni uma porca borboleta e um parafuso e soldei ambos.















8º - Suporte pronto com a câmera acoplada.















9º - Visão da câmera com o suporte, optei por deixar 50% instrumentos e 50% paisagem.















Custo total:
12 cm chapa de ferro = O cara da funilaria não cobrou pois pegou do material que iria pro lixo.
Parafuso bocal do tanque = R$ 0,50
Parafuso (R$ 0,75) e borboleta(R$ 0,45 ) para prender a câmera = R$ 1,20
Mão de obra (pingo de solda, furos do suporte) = Irrisório, não foi cobrado pelo cara da funilaria.
Cortiça = Irrisório, não foi cobrado pela autopeça.
Eu mesmo lixei e pintei de preto que não me custou nada.

O suporte saiu por: R$ 1,70

terça-feira, 30 de setembro de 2008

1 Ano de bons kilometros....

Ainda lembro quando acordei naquela manhã (25/9/07), aliás, que acordar o que, nem dormi!! Era um sábado de sol e era em Blumenau. Café da manhã é essencial, mas naquela manhã eu nem queria saber...

Peguei o carro e fui pra lá, entrei na agência da Suzuki e disse: "Então, vim buscar a nave..." Assinei os papéis, e tive que esperar umas duas horas eles ativarem a moto, lavarem e passar uma mão de cera. Espera vai, espera vem, e estava pronta... Tinha deixado uma Twister Amarela no negócio, que por sinal ainda estava com as "tetinhas" nos pneus de tão nova, mas quando sentei no bancão da Bandit 650 N que há dias eu já estava namorando, dei partida escutei aquela sinfônia coisa mais linda de seus 78 cavalos (79 comigo) soar, tive a impressão de que: "Acho que agora eu tenho uma moto..."

Nada mais que a minha quarta moto que eu estava comprando, depois de duas Cg´s (today, titan) e uma twister, poderia me dar ao luxo de dizer que era a minha primeira moto mesmo.



Um ano depois, ainda me encontro com a mesma, mas além da moto agora tenho um monte de viagens, amigos, destinos feitos, coisas que não pensei que fosse acontecer, pois até então só tinha moto para voltinhas no final de semana.

Vale o registro, vale o espírito, vale a conquista, vale os kilometros, viagens e amigos...


Abraço
Primo Tacca Neto

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

11º MotoMix – Criciuma/SC

Percorridos: 756 km
Acumulados: 4786 km


Da serra ao mar...

Este é meu conselho, e eu acho que o conselho da maioria que já provou as maravilhosas estradas que cortam a serra catarinense. Se decidir um dia rodar por essas estradas, você conduzirá sua máquina por estradas que tem o charme de lugares como a Europa. Um região repleta de cenários dignos de filmes, e nesse momento lembre-se de soltar o acelerador, para que possa passar devagar e apreciar toda a beleza das montanhas. Lembro, era manhã quando passamos e o sol ainda deitado, nascendo no horizonte, a estrada cortava os belos montes cobertos de verde, o cheiro de orvalho ainda estava presente, entre uma montanha e outra a vida continuava normal, a única diferença para aqueles moradores que cedo sentavam na varanda de suas casas e ficavam vendo a vida passar era a sinfonia de um 4 cilindros que passava rasgando pelas estreitas estradas...

É nessa hora que temos a certeza que ninguém ouvirá de um motociclista: “Falta muito pra chegar?”. Quando chegamos em Alfredo Wagner, eu já havia sentido uma porção de emoções, sensações, cheiros, a vontade era voltar pra aproveitar mais um pouco... Seguimos adiante, rumo a Serra do Rio do Rastro, este seria o grande trunfo da viagem. Eu já passei por esta serra muitas vezes, mas esta vez foi especial, talvez porque o motociclismo trouxe essa nova perspectiva de viagem, de estrada, talvez seja o espírito da liberdade em ação. Pegamos a estrada, passamos Bom retiro, e entramos rumo a Urubuci, estradas que são precursoras da Serra. Novamente mais estradas belas, e boas inclusive, muita vegetação, pouco transito, chegamos a Bom Jardim da Serra, ultima cidade antes da Serra, esta cidade é o portal da serra. Até a chegada ao topo da serra, foi mais rápido que pensei.

E lá estávamos, no topo da serra... E ela silenciosa, bela, cativante, a natureza faz sua parte da forma mais bela possível neste lugar e o homem por sua vez, se mostra pequeno perante tanta grandiosidade. Paramos, observamos, o sol raiava mais do nunca, nenhuma nuvem no céu, e ao longe o mar...

Hora de descer todo aquele emaranhado de curvas... se pudesse desceríamos sem capacete. Com toda cautela, devagar, apreciando cada metro dos doze kilometros desta serra fomos descendo até a próxima cidade Lauro Muller. Dali em diante eram somente mais alguns kilometros até Criciúma. Tocada tranqüila, um pouco de transito mas chegamos lá...

Fomos direto pro encontro, e como eu não esperava, este encontro era igual aos que todos estão acostumados a ver ultimamente... Milhões de proprietários de motos de pequenos porte numa batalha incansável para ver quem dispara mais pelo escapamento... Brigas, tombos, desrespeito, aí se vê de tudo. Eu não vi nem metade das coisas que estava na programação do evento. Enfim, o encontro não passa do motivo para se fazer uma viagem, mas esse é um encontro para não se ir ano que vem.

Três horas depois hotel, um bom banho, cama... A volta? Ah sim, a volta. Entrei na BR-101 e segui sentido norte, como toda boa obra do governo está uma confusão por conta da duplicação, mas cheguei em casa antes do tempo previsto, com boas lembranças e muita história pra contar.



Rota que fizemos:

Exibir mapa ampliado

Vídeo:


Álbum de fotos:

11º Motomix Criciúma


Um Abraço
Primo Tacca Neto

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Apenas um dia de sol

Percorridos: 315 km
Acumulados: 4030 km

Sem encontros, sem eventos e sem destinos... Mas com Sol. O Sol é a estrela mais próxima de nós. Todos os planetas do sistema solar giram ao seu redor, inclusive nós “motociclistas”! Além disso, a ciência o define como “Nossa fonte de luz e de vida”. Há duas semanas não sabíamos o quanto isso era importante tanto pra existência como para a felicidade de pobres mortais amantes do motociclismo e dependentes desta fonte de luz, vida, alegria, felicidade e motivo de finais de semana recheados de km.

Uns já afirmavam que a chuva era tanta que iríamos virar sapos, outros mesmo nem botavam fé em sol pro final de semana, inclusive a previsão... Liga pra um, fala com outro, a galera já estava ficando doente, a minha moto, eu havia perdido as esperanças, coloquei a capa nela e esqueci na garagem. Contrariando todas as expectativas da previsão do tempo, o sol resolver dar “as caras”, e nós resolvemos dar uma aterrorizada pelas estradas da região.

Sábado, saímos de Brusque e passamos em Blumenau pra pegar o Carlos e o irmão dele, como o sol veio só na metade da tarde tocamos até Pomerode (pertinho), uma pequena cidade de colonização Alemã famosa por suas cervejarias artesanais e tranqüilidade. Um belo caminho pra um programa de sábado a tarde. Paramos para aquele papo, chopp e umas duzentas latas de coca, afinal, lei seca ta pegando firme aqui...

Domingo, para os felizardos que conseguiram “alvará de soltura”, ou “habeas corpus provisório”, os caminhos levaram a Balneário Camboriú. Saindo de Blumenau depois do almoço rumando pela BR-470 até a BR-101. Ao chegar passada obrigatória por Interpraias, e parada no Chaplin em Balneário. E dá-lhe coca... Papo vai papo vem, hora de voltar.


Como eu falei no inicio: Apenas um dia de Sol.


ÁLBUM DE FOTOS
Sábado

Schornstein - Pomerode


Domingo
Interpraias - Balneário Camboriú



Abraço a todos
Primo Tacca Neto

(ahhh comenta aí pô!!! Nunca sei quem vem aqui!)

terça-feira, 5 de agosto de 2008

8º Festival Motociclístico - Blumenau/SC

Percorridos: 100 km
Acumulados: 3715 km

E mais um ano de festival em Blumenau, esse foi meu primeiro ano de moto, primeiro ano como participante e não visitante. Este ano a chuva resolver dar o ar da graça dias antes, principalmente no sábado que amanheceu chovendo, gerando aquela sensação "TEMPO FDP DO CARAL!#*!@&#*!@&". Questão de horas, amanheceu chovendo mas 11 horas o sol já estava brilhando forte, contrariando as previsões, ou seja, eu que estava preparado para ir de carro corri pro posto enchi o tanque e rumo pra Blumenau. Como Blumenau fica a miseros 50 km da minha cidade, não chegou a ter toda a emoção de uma viagem, mas foi um passeio muito legal. Já em Blumenau, parada pro almoço e depois rumo a Vila Germânica.

Óbviamente já estava lotada e como sempre toda a bela estrutura montada para o evento que diga-se de passagem um dos melhores que sempre visitei. Toda a estrutura da Vila Germanica somente para o motociclismo, e olha que é gigante o local. Na rua principal (em frente) ficavam as motos, e a pista de manobras com arquibancadas lotadas, publico presente como sempre. Nos pavilhões praticamente o shopping do motociclismo, lojas de acessórios, motos, todas as marcas de tudo, praça de alimentação, lugarzinho pro chopp, tudo muito completo e muito agradável. Portanto, um evento que além da tradição tudo foi muito bem pensado para o prazer de todos!!!



ÁLBUM DE FOTOS

8º Encontro Blumenau


Abraço a todos!
Primo Tacca Neto

domingo, 20 de julho de 2008

2º Moto Fest - São João Batista/SC

Percorridos: 50 km
Acumulados: 3615 km

"Tá dificíl..."


Agora é fato... Confesso que está cada vez mais difícil ficar sem andar de moto pelo menos uma vez por semana. A cada semana um novo encontro, uma nova rota, uma nova volta e novas amizades... Receita pra tudo é isso é: Uma galera massa pra caramba, eventos e destinos bem selecionados e prudência. Tento isso em mente é só alegria e descontração, e que tem sido a melhor terapia para dias difíceis.





O encontro desta semana era aqui do lado da minha cidade (Brusque), sistema bate-volta já que os míseros 25 km feitos em 20 minutos de viagem não foram de pura emoção... Esta foi a segunda edição do Moto Fest, que na primeira foi apenas um pequeno encontro de amigos e este ano tomou outras proporções, a começar pelos 500 kg de costela disponível para todos os participantes. Outro dos bons eventos bem organizados, cada coisa no seu lugar, wheelie, lojas, mesas, motos.

Saca só o vídeo abaixo:



ALBÚM DE FOTOS:

2º Moto Fest

Mais um encontro recomendado para 2009!

Um abraço a todos!!
Primo Tacca Neto