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6 a 9/4 - Congresso Wedding Brasil - São Paulo/SP

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Buenos Aires

¡Hola! ¿Qué Tal?

Levanta a mão quem não está aproveitando as promoções aéreas pra ir pra Buenos Aires. Agora mesmo com essa gripe suína ou “A” virou moda. Com pouco dinheiro dá pra fazer uma viagem para nossos vizinhos. Enganam bem, até se parecem com uma Europa genérica. Mas vamos lá, vamos ao relato da viagem. Como sempre faço nas viagens de moto, vou tentar relatar o máximo de detalhes. Comigo foi à fotógrafa Andréa Schaefer. Decidido pelo famoso “mochilão”, levar o necessário e ficar em hostel. Depois de pesquisar os hostels mais em conta (perceba o nível da economia) lá se vamos! Hostel Sol era o nome, U$$ 9,00 a diária, fotos do local pela internet e reservas também.

Pegamos avião em Florianopolis/SC, escalinha em Porto Alegre/RS e duas horas depois estávamos aterrissando em Buenos Aires, que citaremos como “BA”. Já em POA por ordem do governo Argentino, o avião teve de ser dedetizado, procedimento normal pra quem conhece. Chegando a BA, antes da Policia Federal uma fila e uns astronautas nos esperavam com uns equipamentos malucos, devia ser um termômetro infravermelho pra monitorar a temperatura do corpo dos que chegavam. Entreguei o mega-super-ultra questionário e me encaminhei para a fila Policia Federal para procedimentos. Trocamos uma grana e vamos embora!

Saindo do aeroporto vamos pegar um Taxi? Não!!! Vamos pedir informações sobre os coletivos e ir de busão nego!!! Era meia noite, qual o problema de pegar busão essa hora? Fomos pro ponto e conversa vai, conversa vem nos achamos. Somente 42 km até o centro, uma hora e meia de busão. Nessa hora vi a coisa mais estranha da viagem. Dois sujeitos do sexo masculino se dando beijinho na bochecha. Os cumprimentos dos argentinos são praticamente o contrário dos nossos, os homens dão beijo na bochecha (pra dar Oi ou Tchau) como a gente faz pra cumprimentar as mulheres. E nas mulheres eles dão a mão. Ok, lá vamos nós. Já achamos um brazuca no bus e já pegamos umas coordenadas e umas dicas. Depois da uma hora e meia de bus chegamos no centro. Mais um taxi até o hostel. Ai a coisa começou a ficar feia, quase 2 da manhã , friaca pra caramba, e ninguém pra abrir a porta. Até q apareceu um abençoado de nome “Amado” para nos recepcionar. Aí a coisa começou a ficar preta quando entramos no hostel e vimos que as fotos eram bem diferentes das exibidas no site. Mas nada nos aborrecia, deixamos as coisas e já pegamos outro taxi rumo ao centro pra comer. Nada aberto, só frio, frio e mais frio. Voltamos pra casa e cama.

Segundo dia foi o seguinte: Acordamos as 7 com gritaria no hostel, porque? Porque hostel pra quem não sabe é igual aos albergues aqui do Brasil. Quartos cheio de beliches onde você passa a noite. Geralmente no Brasil dá até mendigos nesses lugares, fora do Brasil os “hostels” tem outro significado, mas não era o caso do nosso, porque tinha uns sujeitos meio estranhos.

Depois ninguém mais dormiu, portas batendo, gente falando alto, nessa hora eu pensei: “Ainda bem que não ando armado”. Acordei e fui tomar banho. Mais uma surpresa, banheirão sem portas. Tipo cadeião coletivo. Você toma banho e faz o que tem que fazer sem portas. Depois disso pegamos metrô até o centro. Caminhamos 9.234.546.476.345.234.654 km pela cidade. Neste dia, nós fotógrafos, fizemos trocentras mil fotos legais. As maiorias das mais belas fotos foram feitas neste dia.
É uma cidade bem atrativa para fotógrafos aficionados. Um povo muito educado, simples, não hesita em ajudar. Muito interessante para os brasileiros aprenderem com isso.
Voltamos pro Hostel a noite, quebrados. Novamente mais bagunça conversas em voz alta, paciência acabando. Mesmo assim resolvemos dar uma de legais e confraternizar com o pessoal. Até as 2 da manhã falando com argentinos, colombianos, mexicamos, e mais uma porção de gente de outros países. Quando mais Quilmes era ingerida, mais fluente ficava o papo. Dormi tarde de novo.

Terceiro dia às 6 horas em ponto (um pouco mais) de novo começou a função no hostel, portas batendo, gente conversando alto, muito barulho. Nessa hora eu queria estar armado, eu sonhava em ser o Rambo naquela parte final do RAMBO 2. Passamos o dia inteiro podre, cansado pela noite mal dormida. Passeamos de novo por pontos turísticos, comidas, restaurantes, shoppings, tango na rua, dia típico de turista.

Quarto dia em diante se juntou a nós o Vitor, paulistano que estava no mesmo Hostel que o nosso, tivemos mais um dia de turismo, noite de festa no tal Plaza Hollywood em Palermo, Caminito, feira de San Thelmo, Estádio do Boca, show de tango, aula de tango, zoológico, casa rosada, Quilmes. Uma semana de muita programação turística por BA.

Já nos dias finais sem muito que fazer, ficamos por lá indo a restaurantes, cafés, comendo havanetes, conversando com o pessoal do hostel, internet. Já foi mais que suficiente para conhecer BA.

Mas o que interessa é que de todos os dias que passei em BA, em nenhum momento eu me senti ameaçado por roubos, seja nos metrôs ou na rua, todas as vezes que nos perdemos e tivemos que pedir informações, fomos bem orientados. Um povo muito educado e preocupado em tratar bem os turistas. Muitas vezes aqui no Brasil a gente reclama que eles enchem demais nossas cidades, e a gente enche a deles (porque é brasileiro pra tudo que é canto!!) e eles nos tratam bem. Acho que temos que aprender com eles.

Quando voltei de BA peguei uma mega ultra super powerfull gripe, mas nenhum dos sintomas era relacionado com a gripe suína ou gripe A, então esperei passar e pronto. Quem nunca viajou pra fora do país (como eu) e quer começar por um lugar perto e bem legal, Buenos Aires é bem interessante e bem barato.

ÁLBUM DE FOTOS:

Buenos Aires



Abraço a todos!
Primo Tacca Neto


Confira as fotos!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Um desencontro...

Depois de tanto tempo com moto, chegou a hora de dar uma pausa nessa vida de motoqueiro fantasma. Isso quer dizer que vendi a minha moto, mas não quer dizer que nunca mais irei ter moto novamente. Acho que a ficha não caiu ainda, mas aos poucos vou me adaptando a essa nova vida.

É uma sensação estranha, estou a dias para escrever isso no blog, pois parece que perdi um ente querido. Toda vez que chego na garagem não vejo a “minha nega” lá, dá uma tristeza, entro no quarto vejo o capacete, macacão e as botas no canto e fico imaginando quando é que vou usar de novo, fico perguntando se vale a pena vender tudo. Meu capacete Shark RSI que acabei de colocar uma viseira iridium, pronto pra ser usado agora guardado. Não vou me desfazer de nada já, ainda vou segurar porque não se sabe o dia de amanhã.

Desde os meus 17 anos eu tenho moto, hoje estou com 28, ou seja, são 11 anos de motociclismo. Até dois anos atrás eu tive moto de pequena cilindrada, era uma Honda twister 250, então, quero aproveitar e dizer algo aos meus amigos das motos de pequeno porte: “Galera, a vida só começar depois dos 4 cilindros!!!” Isso é real! Ir de 0 a 100km/h em 3 segundos é uma das melhores sensações que já experimentei! Eu comprei uma Suzuki Bandit 650 (que é a CG das motos grandes) Faça a doideira, assuma umas prestações, penhore a mãe, mas um dia compre uma, nem que seja por pouco tempo, mas não deixe de fazer! Não espere ficar velho, pois “a vida é agora!”

Pretendo voltar, inclusive devo começar de novo com moto pequena, a CB Twister 300 (modelo novo) está muito bonita, a kasinski comet 250 esta bem “estilosa”. Sei lá o que vou fazer e quando vou fazer.

Triste é agüentar a galera convidando pros encontros e eu não poder ir, triste é o final de semana com sol e eu não ter mais a minha neguinha pra rodar. Mas quando pude rodei bastante, fui pra encontro, viagens, fiz amigos (continuo com eles), e uma pena que eu não comecei a escrever esse blog a mais tempo, consegui registrar apenas 10384 km rodados. Mas pretendo retomar daqui uns anos!

Aproveitando, eu levo você pra dar uma volta comigo.




Um abraço e boa sorte pra todos!

Primo Tacca Neto